O Filho e a Mãe
Sexta feira Santa:
- Vivei hoje ao meu lado, vossa Mãe Dolorosa,
as horas dolorosas da Paixão e da Morte do Meu Filho Jesus.
- Entrai no intimo do Seu Coração Divino,
para participar da intensidade de todo o Seu sofrimento.
- Durante o julgamento do tribunal religioso,
onde Jesus é vilipendiado, maltratado e, por fim, condenado, por ter testemunhado
a verdade e Se ter proclamado Filho de Deus.
- Durante o processo padecido perante o
tribunal civil, onde depois de ter sido reconhecido inocente de todas as acusações
que Lhe tinham sido feitas, é submetido ao terrível castigo da flagelação e da
coroação de espinhos e, no final, é condenado a morte de Cruz.
- É assim que hoje Eu encontro o Meu Filho:
como um manso cordeiro conduzido ao matadouro,
sem uma palavra de rancor, sem um lamento, oprimido sob o peso da Cruz que o
Pai Celeste Lhe dá, enquanto sobe o Calvário.
- O Seu rosto já não tem aparência de homem,
tão desfigurado está pelo sangue e pelos golpes;
o Seu corpo está todo reduzido pela flagelação
a uma chaga vive, da qual saem rios de sangue.
- As forças já não O sustentam mais e Ele
vacila;
a febre O consome, a vida se Lhe escapa, cai
sob o peso do Seu patíbulo;
está ali, estendido por terra, esmagado como
um verme e já não é capaz de Se levantar.
- É neste momento que o Pai Celeste Lhe dá o
conforto de Sua Mãe.
- A partir deste momento vivemos juntos, o
mistério da Sua Paixão Redentora.
- O
Filho e a Mãe.
- Juntos percorremos a última parte deste terrível
percurso.
- Ele, com o peso infinito do Seu padecer,
que O esmaga;
Eu com a espada dolorosa, que transpassa o
Meu Coração Imaculado e o fere, fazendo-o sangrar.
- O
Filho e a Mãe
juntos em direção ao Calvário, carregando a Cruz de uma mesma dor.
- As Gotas
de Sangue
que escorrem da Sua cabeça unem-se as lágrimas copiosas que brotam dos meus
olhos maternos.
- A
Coroa de Espinhos
que cinge a Sua cabeça forma uma espada cortante que transpassa o Meu Coração.
- O Seu
Corpo chagado
é o espelho da Minha alma transpassada e dilacerada.
- O
Filho e a Mãe.
-
Juntos chegamos ao cume do Gólgota;
juntos somos suspensos no patíbulo;
juntos somos transpassados pelos cravos;
juntos vivemos as horas dolorosas da agonia;
juntos ouvimos os gritos maldosos daqueles
que O insultam e blasfemam contra Ele;
juntos perdoamos os algozes;
juntos rezamos e amamos;
juntos sentimos o abandono do Pai;
juntos confiamos e a Ele nos entregamos;
juntos finalmente morremos.
- Jesus morre no corpo;
Eu, a Sua Mãe, no coração.
- Milagrosamente, permaneço ainda viva
porque, como Mãe, devo ajudar o Meu Filho a morrer.
- Agora compreendeis o profundo significado
do Seu último Dom:
“Eis ai a tua Mãe”
- Sou Mãe
para Ele e para vós.
- O
Filho e a Mãe.
- Os
filhos e a Mãe.
- Aqui, aos pés da Cruz, estou ainda viva,
milagrosamente, porque, como Mãe, devo ajudar todos vós a nascer e a viver Nele
e para Ele.
- De hoje em diante, todos os homens
redimidos por Jesus são também meus filhos.
- Sou a Mãe dos homens de todos os tempos, até
o fim dos tempos, quando Jesus voltar na glória e então a minha maternidade
espiritual se tiver finalmente cumprido.
MSM-Movimento
Sacerdotal Mariano / Padre Stéfano Gobbi / 13.04.90
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Infância do Padre Michel Rodrigue
“Senhor, que vosso Amor, Sofrimento e Sangue derramado,
não tenha sido em vão pelas nossas almas e
pelas almas dos Vossos Sacerdotes, Filhos Prediletos de Nossa
Senhora.”
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