quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Impureza

- É dever dos meus ministros ficar junto a cruz de Cristo pelo desejo santo, trabalhando pela minha glória e pela salvação dos homens.
- Embora se trate de uma obrigação geral dos cristãos, com maior razão a isso devem dedicar-se aqueles que escolhi para ministrar o Sangue de Cristo Crucificado pelo exemplo de uma vida santa, pelo trabalho a favor dos homens segundo o exemplo de Meu Filho, conformados nos sofrimentos e no desejo santo.
- Os pecados cometidos ultrapassam aqueles da fraqueza natural, que a razão pode dominar quando a vontade o quer. Esses infelizes, não somente não refreiam tal tendência, mas fazem algo de muito pior e caem no vicio contra a natureza.
- São cegos e estúpidos, cuja inteligência obnubilada não percebe a baixeza em que vivem. Desagrada-me este ultimo pecado, pois SOU A PUREZA ETERNA.
- Ele me é tão abominável, que somente por sua causa fiz desaparecer cinco cidades (Conforme Sabedoria 10,6; Gênesis 19). Minha justiça não mais consegue suportá-lo. Esse pecado, aliás, não desagrada somente a mim. É insuportável aos próprios demônios, que são tidos como patrões por aqueles infelizes. Os demônios não toleram esse pecado. Não porque desejam a virtude; por sua origem Angélica, recusam-se a ver tão hediondo vício. Eles atiram as flechas envenenadas de concupiscência, mas voltam-se no momento em que o pecado é cometido.

(O Diálogo-Santa Catarina de Sena, pg258)

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